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Ou tomamos a nossa vida pelas próprias mãos e com ela nossas decisões e escolhas, ou a vida passa a tomá-las à nossa revelia. E então, vamos ter de aceitar o que vier pela frente, independente do que seja causa ou conseqüência.
Só mesmo o tempo para cicatrizar.
E quantas vezes estamos prontos para aguardar esse tempo - dignamente!? Poucas, eu diria.
Outras vezes, sentimo-nos tão pressionados pelo tempo, pelo relógio, por alguma crença interna, pelos outros, pelo mundo, que decidimos decidir tudo rapidamente.
E, então, caímos na mesma armadilha. Decidimos sem pensar. Sem colocar alma. Sem consultar o coração. E então, de novo, adoecemos! Deixamo-nos reagir, meio que de forma explosiva, colocamos tudo a perder.
Então, o que fazer?! Decidir ou não decidir? Agir ou não agir?
Bem, o melhor mesmo é agir. Quando agimos temos (pelo menos em parte) controle sobre o que vai dentro. Podemos nos preparar, projetar como será o futuro, calcular o que vamos necessitar para viver nesse novo formato dar a nós mesmos expectativas...
E toda a vez que nos permitimos agir dessa forma com antecedência, com calma, com equilíbrio , acabamos por fazer um balanço da nossa vida, do que temos, do que não temos, do que queremos e sonhamos... E, então, sair de uma relação, entrar em outra, não ficar com nada ou brigar por tudo passa a ser nosso! Nossa opção para o momento. E, por isso, a escolha sempre nos remete à VIDA, ao AMOR, à VERDADE.
Tenho a certeza de que em qualquer situação o agir nos possibilita viver o ser. Exercitar nosso livre arbítrio, nossa individualidade, nosso querer, nosso gostar.
Conseqüências
Permite-nos ainda manter a nossa saúde emocional, nossa integridade, nossa vontade... E, nesses casos, é real que temos também que administrar as conseqüências. Sejam elas positivas ou negativas, precisam ser analisadas com muita paz e lucidez, elas demandam consciência, realidade.
É, afinal, esse olhar expandido, esse coração aberto, essa alma presente, que nos permitirá partir para um novo momento, uma nova etapa de cabeça erguida.
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